A serenata ocorre durante todo o ano, nas ruas da cidade, desde meados do século XIX. É uma tradição que ficou representada em Conservatória pelo Sr. Mérito, que pelo gosto que tinha pela serenata, reunia em sua casa os seresteiros para afinar os instrumentos e passar algumas músicas, saindo cantando pelas ruas parando nas janelas das residências. Em 1938 passaram a fazer parte deste grupo de seresteiros os irmãos José Borges de Freitas Neto e Joubert Cortines de Freitas, que, em contato com o Sr. Mérito, alugando, mais tarde, uma casa de veraneio onde passou a ser o ponto de encontro dos seresteiros. Nesta casa, que hoje tornou-se o Museu da seresta e serenata, nome esse que se originou do afinco do Dr. José Borges em colar em suas paredes internas frases de músicas, retratos e notícias sobre a seresta, encontra-se todo um mundo de saudades e de recordações das serestas e serenatas de Conservatória.
Apresentam-se cantadores acompanhados de violão, cavaquinho e outros instrumentos. Com manifestações artísticas incorporadas ao atrativo temos a ideia do José Borges de Freitas Neto de imortalizar as músicas de seresta, batizando as casas com placas contendo o nome da música e do autor. Hoje estas placas tornaram-se uma tradição na cidade, havendo no dia de sua colocação uma comemoração com seresta e após coquetel na casa onde foi colocada a placa.